terça-feira, 29 de maio de 2012

Reflexiva


Ontem eu tive uma conversa com a minha irmã e ela me fez refletir sobre o meu comportamento. Ela me disse que de tanto tentar enxergar o futuro eu deixo de viver o presente. Ela acha que eu devia deixar as coisas acontecerem naturalmente, sabe?... Que eu devia aproveitar o momento, como sempre fiz.    E aí eu fico aqui, pensando...


domingo, 20 de maio de 2012

Será?


Hoje mais uma vez eu vi o sol sair
Fiquei sem dormir de tanto pensar
O volume na cabeça a mil
E uma dúvida:
Será que a gente enlouqueceu
E deixou o barco virar?
Será que a gente enlouqueceu
E deixou a poeira subir?
Será que a gente enlouqueceu 
E deixou um cheiro no ar?
Será que a gente enlouqueceu
E se deixou levar?

Será que a gente enlouqueceu
Ou quem enlouqueceu fui eu?
Será que tudo aconteceu dentro da minha cabeça?

(Será - Bicho de Pé)

Essa simples canção ilustra a minha atual situação emocional.
É assim mesmo: não sei se a confusão é recíproca ou se é só na minha cabeça.
E essa dúvida me desestabiliza, por isso eu ataco. Falo coisas que ele não gosta de ouvir, que ele não gosta de saber... Sei lá, na dúvida: mantenho a distância. Me parece mais seguro...

Minhas "táticas" são controversas. Eu sei! Sou meio atrapalhada nessas situações. Não sei como me comportar...
Mas o meu medo de sofrer uma nova frustração é tão gigantesco, que eu me bloqueio e o ataco. 

Na verdade não sei o que eu sinto para estar fazendo este estardalhaço todo. Me disseram há pouco tempo que sofro por antecipação. Pode ser isso também, sei não...
Essa história estranha surgiu borbulhando, sem ser convidada, no meu cérebro. Tudo entre nós dois tem acontecido sem querer e sempre me assusto com o que é imprevisível.
É, eu não sei, não sei mesmo!... Não sei o que sinto e não sei o que ele sente. Por isso, não sei nada sobre nós dois. 
E agora?



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Constatação...

"Assim, para quem ama, o amor, por muito tempo e pela vida afora, é solidão, isolamento, cada vez mais intenso e profundo. O amor, antes de tudo, não é o que se chama entregar-se, confundir-se, unir-se a outra pessoa. (...) O amor é uma ocasião sublime para o indivíduo amadurecer, tornar-se algo por si mesmo, tornar-se um mundo para si, por causa de um outro ser: é uma grande e ilimitada exigência que se lhe faz, uma escolha e um chamado para longe."

Lou Andreas Salomé