quarta-feira, 4 de abril de 2012

Auto-reconhecimento



Hoje eu tive uma conversa dura sobre a minha forma de me relacionar com os homens que me deixou encafifada. Disse e ouvi coisas que me deixaram triste. Depois disso dei uma volta em torno de mim mesma e não me reconheci. 


Por alguns instantes me desviei dos meus ideais, das minhas crenças e me vi amargurada, talvez até com um pouco de recalque querendo dar um troco na vida por todas as frustrações amorosas que já vivi. Querendo dar o troco em quem não merece, em quem nada tem a ver com isso. 

Definitivamente não sou assim. Não me reconheço dessa forma...

Ouvi há pouquíssimo tempo que parece que estou me escondendo atrás de uma personagem fria e meticulosa. Que age programadamente. Não sou assim! Não sou assim!

As vezes acho que a minha paciência está se esgotando, por isso meto os pés pelas mãos de vez em quando e sobra pra alguém o meu desabafo incoerente e inconsistente. Mas momentos reflexivos como agora servem para voltar pro meu eixo, para revisar os meus conceitos... Eu tenho uma direção!

Pensamentos vão e vem e eis que chego a mesma conclusão de sempre: 

"...Não vou me deixar embrutecer. Eu acredito nos meus ideais. Podem até maltratar meu coração, mas meu espírito ninguém vai conseguir quebrar..." 

Vou continuar na minha desejando as mesmas coisas que a escritora francesa Anaïs Nin desejava. Acho que mulheres inteligentes no mínimo tem que ser exigentes. 

Me sinto corajosa por não me contentar com o básico.


“Estou tão sedenta do maravilhoso que só o maravilhoso tem poder sobre mim. Qualquer coisa que não pode se transformar em algo maravilhoso, eu deixo ir.”

“Me nego a viver em um mundo ordinário como uma mulher ordinária. A estabelecer relações ordinárias. Necessito o êxtase. Não me adaptarei ao mundo. Me adapto a mim mesma.” 




“Eu escolho um homem

que não duvide de minha coragem 

que não me acredite inocente

que tenha a coragem

de me tratar como uma mulher.”  

Anaïs Nin


Um comentário:

  1. Espelho espelho seu ... a imagem que vejo ... é a mesma de tempos atrás? Ou existe algo mais?! mas, atrás não desejo ficar nem por um instante... o grande barato da vida é cada ano voltarmos a imagem dessa reflexão... olhar além do ano que não volta mais... olhar assim como quem ama o que se toca ... como num levado toque de viola ou violão... ou no sopro assanhado de um chorinho Atrevido a que me atrevo a te cobrir e descobrir que existem coisas intocáveis ainda em seu interior... tais como a procura da cura da alma, do remédio pra dor (de cotovelo e pq. naum...) da saudade que invade o corpo inteiro ... de um amor integral ... há Cabala além de um domingo baladeiro... e de um amor ocasional que está sempre escrito (ou de fugaz fundo de quintal) talvez desejes mais ... que a paixão invada a sua casa inteira ... queime toda a sua extensão... abandone um pouco a razão... e te revele assim, mais linda (mais ainda que és) e na liberdade pudesses voar leve solta ... e pousar a uma convicção ... assim como a matéria o espírito também tende a evoluir ... e descobrir segredos de cadeados... e sentirás que a dinâmica ditada é sempre ficar ligada a conhecer e eternamente ficar apaixonada na liberdade das orações e no doce instante dos nossos pecados ! Do seu amigo anônimo Tito Mineiro.

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