domingo, 16 de maio de 2010

De.sa.ce.le.ran.do

Acabei de assistir ao filme "A Mulher Invisível" (2009) e me fez um bem enorme. Filme light, comédia romântica brasileira, gostosa de ver...

Hoje é domingo, estou passando o final de semana sozinha em casa, o que é muito bom, as vezes, pra botar os pensamentos em ordem... Clima de instrospecção mesmo.

(Fico tentando diversificar os assuntos aqui neste blog, mas sempre acabo falando dos meus sentimentos. É uma atitude, por enquanto, mais forte que eu! rs)

... Fico matutando tantas coisas e não acho respostas. E o meu pensamento é tão rápido e desorganizado que não consigo colocar tudo aqui. O blog é um exercício pra desacelerar a minha mente. Com o tempo melhora, assim espero.

Quando estou nos bares da vida com os meus amigos o papo acaba enveredando para os assuntos do coração. E a sensação que eu tenho é a de que somos todos carentes. É engraçado, todo mundo procura um amor ou todo mundo gosta de alguém, e todos têm um leque de possibilidades, mas aí vem aquela história "quem eu quero não me quer e quem me quer eu não quero." Queria mesmo gostar de quem gosta de mim, mas...

Fico me perguntando: o que/quem eu quero? Será que já amei de verdade?

Sei lá... O que eu espero é tão simples que acaba sendo complicado. Como pode?

Será que cabe falar em compatibilidade? Será que cabe falar em destino?

Para mim tudo isso é tão intrigante, mas eu gosto desses questionamentos. É bom ficar cutucando a mente com esse tema.

Tudo o que estou escrevendo não é nem a metade da metade do que pensei sobre o assunto, só que os meus dedos não acompanham a rapidez do raciocínio.

No final só queria dizer que eu ando pensando muito sobre as paixões que  sinto e que elas são muito confusas, porém sou feliz por senti-las.

Desilusões amorosas são o combustível da alma humana. Não fossem os pés-nas-bundas e as paixões não correspondidas, a música, a poesia, a pintura, o cinema não teriam a mesma beleza dolorida que têm. Se, por um lado, cada fora é encarado de uma forma diferente - tem quem coma caixas inteiras de chocolate e tem também os que ficam dias sem apetite - há sempre uma constante: a cola usada para grudar os cacos do coração partido é uma nova paixão. Autodestrutivo esse tal de ser humano.
                             Por Marcelo Forlani (fazendo uma crítica construtiva sobre o enredo do filme "A Mulher Invisível")

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